terça-feira, 30 de outubro de 2012

Explicada a extinção dos dinossauros

Gorila do Congo, Animais em Extinção !

Ajude os Animais em extinção

Brasil tem 130 espécies animais ameaçadas de extinção

O Brasil tem hoje, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), um total de 130 espécies e subespécies ameaçadas de extinção. Destas, 96 são insetos, como abelhas, besouros, formigas, borboletas, libélulas, mariposas, e as 34 restantes são outros invertebrados terrestres, como aranhas, opiliões, pseudoescorpiões, gongolos, caracóis, minhocas, entre outros.
Esses animais se encontram distribuídos por diversos Estados, como São Paulo, Brasília, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Pernambuco, Mato Grosso, Pará e Paraíba, Mato Grosso do Sul e Amazonas, Acre, Rondônia, Ceará e Alagoas.
A situação mais grave dentre todos os animais citados é a de quatro espécies que já entraram na lista do Ibama como extintas: a formiga Simopelta minima , que vivia na Bahia, a libélula Acanthagrion taxaense , do Rio de Janeiro, e as minhocas Fimoscolex sporadochaetus (conhecida como minhoca branca) e Rhinodrilus fafner (minhocuçu ou minhoca gigante), que viviam em Minas Gerais.
A mais recente lista de animais ameaçados divulgada pelo Ibama (2003 e 2004) reúne ao todo 632 espécies/ subespécies dentre animais terrestres e aquáticos. Em 2006, o IBGE já havia lançado o mapa das aves ameaçadas; em 2007, divulgou o mapa de mamíferos, anfíbios e répteis; e ainda neste ano de 2008 deve publicar o último mapa da série, com informações sobre peixes e invertebrados aquáticos.
Segundo dados do Ibama, o conjunto de espécies de fauna e flora brasileiras vem sendo destruído gradativamente o que, ainda segundo o órgão, afeta, inclusive, na economia do País. Os principais motivos para essa destruição seriam a caça predatória, a poluição e a perseguição a espécies raras, de alto valor comercial.
Os estudos sobre a fauna sob risco de extinção vêm sendo realizados pelo IBGE desde o fim dos anos 1980, fundamentalmente com base nas listas do Ibama e complementados por informações levantadas em diferentes instituições de pesquisas e na literatura especializada.
Esses estudos produzem informações que são armazenadas no banco de dados dos cadastros de fauna.

domingo, 28 de outubro de 2012


Rinoceronte-de-sumatra



rinoceronte-de-sumatra (nome científico: Dicerorhinus sumatrensis, do grego di, dois + cero, corno + rhinus, nariz/focinho; e do latim, ênsis, relativo a Sumatra) é uma das cinco espécies viventes de rinocerontes da família Rhinocerotidae. Outras denominações vernáculas incluem rinoceronte-sumatrino, rinoceronte-de-samatra,rinoceronte-peludo, e rinoceronte-de-dois-chifres-asiático.
É a menor das espécies de rinocerontes recentes e a que tem características mais primitivas. Como seus parentes africanos, possui dois cornos, sendo o anterior muito maior que o posterior. Apresenta uma pelagem marrom-acastanhada única entre os membros da família. Pouco se conhece a respeito de sua ecologia, comportamento e reprodução na natureza, devido a seus hábitos furtivos e noturnos e pela dificuldade de pesquisa no ambiente florestal. Entretanto, dezenas de estudos em cativeiro foram desenvolvidos para auxiliar nos programas deconservação ex situ. É a espécie de rinoceronte que mais apresenta vocalizações.
Originalmente distribuído pelo sudeste asiático, foi dizimado em grande parte de sua área geográfica, restando apenas pequenas populações isoladas, na Indonésia e Malásia. Considerado em perigo crítico pela IUCN, sua população é de difícil determinação devido aos hábitos solitários, mas sendo estimada por volta de 300 animais. O declínio da espécie é atribuído principalmente à caça predatória para o comércio ilegal dos cornos, que possuem um valor alto na medicina tradicional chinesa. Outros fatores incluem a perda do habitat para a agricultura, pecuária e indústria madeireira. O recente terremoto de 2004 que devastou grande parte da região de Aceh contribuiu negativamente para a conservação do rinoceronte, devido à grande extração de madeira no ecossistema de Lesque.
Um programa de conservação e reprodução em cativeiro foi iniciado em 1984 na Malásia, entretanto a grande maioria dos animais morreu sem gerar descendentes. O programa foi então adaptado, para santuários ou centros de conservação, localizados em Sungai Dusun, Way Kambas e Sepilok. Fora do sudeste asiático, o Zoológico de Cincinnati é o único lugar a manter uma coleção de espécimes, e um programa de reprodução em cativeiro, que após inúmeras concepções fracassadas, obtendo êxito em 2001 com o nascimento do primeiro rinoceronte-de-sumatra gerado em cativeiro. A fêmea Emi pariu outras duas vezes, em 2004 e 2007, quebrando todos os recordes e dando esperança para o futuro da espécie.